Já me começo a habituar

Fala-se muito da ASAE, ultimamente. Ontem estava convocado a prestar declarações a um inspector da ASAE por causa de um problema menor ocorrido na empresa. Diligência marcada para as 14h45. 15h30 já desesperava. Deixei o local às 16h10 sem que ninguém tenha aparecido ou, pelo menos, tenha dado uma explicação. Ninguém na PSP me soube dizer se tal inspector vinha ou não. Para piorar a situação há um tótó da PSP que me diz (quando por mim questionado se me podia ir embora) que não me podia dispensar da diligência. O melhor que podia fazer era notificar o inspector que eu tinha lá estado. Dão-se ao trabalho de levantar problemas onde eles não existem e depois, pura e simplesmente, não dão seguimento ao caso. E eu que até gostava desta malta.

Contacto

Não tenho Via Verde. Por preguiça. Daí que se pretender usar a auto-estrada tenho que proceder ao ritual "tira-papel - paga-papel". Ora nesta fase desta esquema , no paga-papel, é que está o busílis da questão. Quando tenho que proceder ao pagamento através de numerário, sobretudo moedas, acontece o contacto de mãos com o operador(a) da Brisa. Só para dizer que me sinto desconfortável com a situação. De maneiras que:

- Sempre que posso pago com cartão de crédito;
- Ou, como tem sucedido ultimamente, faço questão de deixar cair o dinheiro na mão do operador sem que haja contacto. (Se bem que há a possibilidade, como já aconteceu, de as moedas se estatelarem no chão).

Aliás acho que estes profissionais deviam ter formação específica da qual constaria o módulo: "Como usar a mão em concha para receber moedas de gente que se sente desconfortável com o contacto".

Ou então vou aderir à Via Verde.

Questão laboral

"Que raio faz um secador no meu WC?"

Quase verti uma lágrima

"Conduzido por mim
Guiado por Deus".

Na traseira de um camião TIR.

Para hoje um assunto sério

Sou assinante da revista Sábado. Na desta semana prestei especial atenção a uma artigo sobre uma telenovela líder de audiências na Venezuela, salvo erro. Se não for será num desses países. A novela em questão fala de uma jovem que não é feliz. E com quê? Não é feliz com o seu peito, ou em castelhano, pecho (dá logo um ar muito mais erótico). Vai daí decide colocar silicone no pecho. A bela da novela chama-se "Sin tetas no hay paraizo". De facto acho que já estava na altura de alguém se debruçar sobre este assunto que, grosso modo, nos aflige a todos, que é a falta de pecho. Acho que (e ao dizer isto falo concerteza por milhares de portugueses) este formato deveria ser comprado pela SIC para substituir a Floribella, no Verão de 2014. Se bem que o título soa um pouquinho a "maluqueira". Mas só um pouquinho.

Eis quando..

12h56 - Chego ao restaurante
12h56min37seg - Olho para a televisão
12h57 - Avisto Serenella Andrade. "É convidada" - digo eu para mim mesmo.
12h59 - Serenella levanta-se e faz as despedidas ao lado desse mito vivo da televisão e quiçá futuro comentador desportivo. "Brincadeirinha" - digo eu. "A Soninha aparece a qualquer momento, está só ali escondida atrás da Picolé".
13h - Separador do Jornal da Tarde.

Até me caiu mal a refeição.

Carta aberta

Exma. Senhora Nelly Furtado,

Na sequência das 134 entrevistas que deu na sua passagem pelo nosso país, venho por este meio tecer algumas considerações que considero pertinentes.

Primeiro, acho-a gira.

Segundo, acho-a gira, apesar do mau gosto da marrafa proeminente. (Agora podia fazer uma qualquer piada com a jornalista da RTP Rita Marrafa de Carvalho, mas não. Não sou desses. Até porque não tenho capacidade para tal.)

Terceiro, acho-a sexy.

Quarto, tem um riso absolutamente insuportável. E quando digo insuportável quero dizer insuportável, mesmo.

Podia, de facto, enquanto espectador, pedir uma indemnização pelos estragos causados no meu aparelho auditivo, mas ponderando bem acho que as primeiras três considerações anulam a quarta.

Um grande bem-haja.

Só para não me acusarem de egocentrismo

Vou-vos falar do meu outro "eu".

Mais um pouquinho de mim...

1,90m e 82 quilos.

É verdade

Sou gestor. Acho que chegou a altura da nossa relação em que tenho que assumir isto. Assumo sem vergonha, apesar das represálias que possa eventualmente sofrer. Portanto, é da cadeira do poder que vos escrevo. E que piada é que isso tem, perguntam vocês? Pois, à primeira vista (e à segunda também e quiçá mesmo à terceira), nenhuma. Mas era algo que tinha que dizer. Não que vivesse atormentado com isso. É só para poderem ter pensamentos preconceituosos em relação à minha pessoa. Do género:"Ah e tal e trabalhar que é bom??". Ao que eu respondo:"Trabalhar não é bom meus caros". Já algum estudo científico apontou benefícios do trabalho?Já ouviram algo do género:"Um estudo científico levado a cabo pela Universidade de Alter do Chão refere que se trabalhar pelo menos 8 horas por dia, terá uma pele saudável até perto dos 80." Bem me parece.

Sagrada hora de almoço

Para me poder deleitar com a sublime actuação de Marante na Praça da Alegria. É por estas e por outras que vivo com alegria. Mas sobretudo por estas.