Master of my domain

This is a blog about nothing... iamthemasterofmydomain@hotmail.com

Friday, December 22, 2006

Considerações sobre nada

Antes de mais, não vou desejar Bom Natal a ninguém. Porque o Natal é bom por si só. Não tem como ser mau. Quer dizer, só se o bacalhau estiver salgado. Ou se não vier da Noruega. Ou se as pessoas não conseguirem mandar sms´s para os contactos todos. Aí sim, as pessoas ficam atrofiadas. É caso para tal. Falo por mim, tudo que seja menos de 100 mensagens natalicias e adeus Natal, tá tudo estragado. Será que nos outros países também há atrofiamentos generalizados por causa de questões menores como esta? Sei que vou ser apedrejado por chamar a isto questão menor. Mas já estou habituado. Apedrejamentos é um dos meus temas fortes. Aliás a minha tese de mestrado foi sobre apedrejamentos em praça pública. Mas atenção, não estou a dizer que o Natal é uma questão menor. Adoro esta mania dos portugueses de pensar que as outras pessoas não percebem aquilo que estão a dizer, ou neste caso, escrever. Mas foi inconsciente. O "não é isso que estás a pensar" deve constar do top 5 das expressões mais utilizadas pelos portugueses. Como se soubessem aquilo em que de facto estamos a pensar. Por exemplo quando ouço alguém a falar de política só me imagino numa sauna com duas ou três suecas. Não que não goste de política (aqui estou eu outra vez a dizer inconscientemente "não é isso que vocês tão a pensar"). Só acho a política um jogo em que as regras não estão bem definidas. Nunca se sabe quem é titular e suplente, quantos jogadores podem jogar ao mesmo tempo, os "clubes" não estão bem identificados, o período de transferências não está delineado, há jogadores que jogam em "clubes" diferentes, blá, blá, blá. Blá, blá, blá parece-me uma maneira pouco feliz de terminar qualquer coisa. Renhónhó é bem melhor.

Wednesday, December 20, 2006

NBA

O amor eterno, afinal não o era. Allen Iverson deixa os Philadelphia 76'ers e ingressa nos Denver Nuggets. Choque em Philadelphia, com certeza. Compreendo a decisão de Iverson. Em Philadelphia nunca conseguiu construir uma equipa à sua volta capaz de lutar pelo campeonato. Não por culpa dele, atenção. Ano após ano, era Iverson contra tudo e contra todos. A matéria-prima para o acompanhar tardava em aparecer. Em Denver, "The Answer" poderá, quem sabe pela 1ª vez, lutar pelo título. Ao lado de Carmelo Anthony, prevejo espectáculo. Isto se as personalidades não chocarem. Grande negócio para Denver. Para Philadelphia é um acabar de um ciclo e um começar de novo.

Tuesday, December 19, 2006

Pois, tinha-me esquecido do título

Esta é a semana do "não-acontecimento". Podia ter acontecido, mas não aconteceu. Tipo programa "Acontece" mas ao contrário. Parece que estou numa espécie de hiato de espirito-pré-natalicio em que basicamente nada acontece. (Já estou satisfeito. Já consegui enquadrar a palavra "hiato" num dos meus comentários. Tudo o que vier a seguir, será por acréscimo.) Atenção, não acontece mas não é por culpa minha. Eu sou português, portanto tudo o que acontece que tenha a ver directa ou indirectamente comigo é culpa dos outros. E tudo o que não acontece mas podia ter acontecido também. A aquilo que aconteceu mas a uma escala reduzida relativamente àquilo que estavamos à espera. É tudo culpa dos outros. Portanto o facto de este texto ter ficado uma valente porcaria só pode, como é óbvio, ser culpa vossa.
Agora que captei a vossa atenção (e o vosso ódio também) queria-vos só comunicar que a tecla 9 do meu teclado já funciona.

Monday, December 18, 2006

fds

Segunda-feira é dia de rescaldos. Rescaldo do fds futebolístico. Rescaldo do fds. Rescaldo do. Rescaldo. O fds futebolistico não acompanhei. O meu sim, acompanhei. Até porque sou obrigado. Acompanhei mas nem o senti. Tinha planeado um dia Seinfeld non stop, depois da aquisição da série 7, no entanto, como quase sempre, planos por água abaixo. Todos os planos foram feitos para ir por água abaixo. Aliás, o melhor é não fazer planos, ou seja, planear não fazer planos. Sucede que planos de não fazer planos também entram na categoria nos planos, logo também vão por água abaixo. Portanto o melhor é... sei lá o que é melhor. Acho as coisas caras. As coisas, em geral. Principalmente aquelas que gostamos. Devia haver um "desconto de fã". Quem fosse realmente fã de determinada coisa, fosse ela qual fosse, e o provasse perante representantes do Governo Civil, teria direito a um desconto extra. Era melhor para todos. As pessoas ficavam mais empenhadas, "eles" venderiam mais, bla bla bla. Claro que ia haver oportunistas. Mas isso há sempre. Claro que em casas de alterne o cenário seria diferente.

Thursday, December 14, 2006

Lá (palavra escolhida aleatoriamente)

Hoje não tenho nada para contar. Também não me considero um contador de histórias. Aliás a minha vida é suficiente "boring" para ter um blog mas também não exageremos. Claro que é "boring" na minha escala de "boringness". Vou-vos falar um pouco dessa escala e como cheguei a ela. Não, não vou. Acho essa escala demasiado "boring" para merecer qualquer tipo de destaque. Poderia ter dito desinteressante em vez de "boring" (ainda por cima com aspas), mas não tenho complexos em relação aos estrangeirismos. Não que boring com aspas seja um estrangeirismo. É tão só boring com aspas. Tenho particular fascínio por pessoas que usam aspas e parêntesis (bela palavra). Reticências e dois pontos já não gosto tanto. Quando digo fascínio, vem-me à memória a minha escala de espectacularidade. Não que fascínio e espectacularidade tenham muito a ver, mas é a minha escala e tenho muita estima por ela. Auto-estima é coisa que não possuo em abundância. Lembro-me do spot publicitário em que a criança recebe 7% de carinho fazendo alusão à % de leite nos seus produtos derivados. Eu devo ter 7 % de auto-estima. Minto, noventa e 7%. A tecla nove do meu teclado está estragada. Daí que seja para mim díficil anotar números de telemóvel no meu personal computer (isto sim um estrangeirismo). Proponho que as operadoras mudem de nove 1, nove 3 e nove 6 para, sei lá, 61, 63 e 66. Ou então anoto num papel. Mas tem dias que não me dá muito jeito. Posso sempre guardar no telemóvel. Tou a gostar de ver esta box de texto completamente atolada de palavras. Tenho é dificuldade em escolher que font é mais adequada. Será que há font´s específicas para determinado assunto? Tipo, se falar de política, Times New Roman. Já pensaram o que é isto, times new roman. Será o tempo dos novos romanos? Não me parece. Se for futebol temos o Trebuchet. Gosto deste. Se alguém me escrever gosto que o façam em Trebuchet. Mesmo que não seja sobre futebol. Pode ser uma carta de amor. Mas aí prefiro que seja à mão. Ou então face to face. Se calhar punha face to face em itálico, que dizem? Hoje vou à sauna. Acho que faz lá muito calor mas eu só vou para socializar. Para ver se aumento a minha auto-estima. Conto chegar aos 98 % ainda antes do fim do ano. Nas resoluções de ano novo prometo a mim mesmo aumentar mais dois pontos percentuais. Prevejo então que em 2008 não ande cá a fazer nada.

Wednesday, December 13, 2006

Porque afinal até temos boas cabeças

Ontem, RTP, Miguel Esteves Cardoso, retrato de Portugal. Muito, mas mesmo muito bom.

Tuesday, December 12, 2006

Separados à nascença

Que fazia o Nicolas Cage ontem no debate sobre Lisboa no Prós e Contras?

Wednesday, December 06, 2006

É difícil arranjar título pra isto

Adoro futebol e não sou sportinguista. O jogo de ontem era fácil, convém dizê-lo. E foi, mas ao contrário. As equipas portuguesas têm uma espécie de bloqueio mental que não lhes permite assimilar que os jogos fáceis também são para ganhar. Não conseguem. Bloqueiam inexplicavelmente. Principalmente este Sporting. O Spartak apenas precisou de aparecer. Bastou. Devia haver um resultado estipulado para a comparência como há para a falta dela. Aos russos comparecer chegou.

Monday, December 04, 2006

A propósito de Borat, o filme

Fui vê-lo. Há passagens no filme que me fizeram recordar a minha estadia nos EUA. Tive a felicidade de estudar 6 meses na América profunda, Estado do Arkansas (acho que não há mais profundo que isto). A experiência foi engraçada sobretudo porque me permitiu conhecer essa América que não se vê na televisão, ou pelo menos não se via. Lembro-me num trabalho de grupo em que fiquei com três locais. Encontro na biblioteca com uma delas. Conhecíamo-nos apenas de nome pelo que houve que fazer conversa de chacha introdutória antes de começarmos a trabalhar. Donde és, que gostas de fazer, encher chouriços, basicamente. Quando lhe digo que sou de Portugal:

1º Não faz a mínima onde isso é;
2º Solta aquela que considero a pergunta mais pertinente da história (embora não conheça a história toda): "Do you have MacDonald´s over there?"

Só consegui esboçar um sorriso.

América é isto meus caros.